sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012 a todos!!!

fliz

Entendendo o Cristianês

Se você teve conversas com cristãos, então você já pode ser deparado com um fenômeno chamado “cristiaês” São palavras ou frases que possuen “mensagens escondidas” Com sentido frequentemente oposto ao que essas palavras realmente possuem. Ou completamente rídiculas. Se prepare então para entrar num labirinto de palavras pomposas…Esteriótipos estranhos…E mentiras que fedem a estrume de vaca…

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os Quatro Cavaleiros do Ateísmo - O Debate LEGENDADO

Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens - Juntos sem moderação, os quatro gigantes do Ateísmo e do Pensamento Livre conversam sobre Ciências, Deus, Religião etc.
Gravado em 30 de setembro de 2007
Todos os quatro autores têm recebido recentemente uma grande quantidade de atenção da mídia para seus escritos contra a religião - algumas positivas e outras negativas. Nessa conversa eles contam histórias sobre a reação do público aos seus livros, os sucessos inesperados, críticas e deturpações comuns. Eles discutem as perguntas difíceis sobre a religião que enfrentam o mundo hoje, e propõem novas estratégias para o futuro.
O vídeo está completo {quase duas horas} e todo legendado
Créditos pela tradução para o português feita por: Dimas Luz
Titulo original: Discussions with Richard Dawkins, Episode 1: The Four Horsemen - 2008
 

Links para download, baixar vídeo e legenda
vídeo:

http://www.megaupload.com/?d=DWC3PLH2

legenda
http://www.4shared.com/document/jINuDhZV/TheFourHorsemenDVDRipXviD.html

Mais opções e informações: http://goo.gl/v8ghJ

Critica: Marcelo Esteves
http://metropolis.livrespensadores.org/

Assitir os quatro cavaleiros do ateísmo em um bate-papo (quase) informal é um privilégio para poucos. Neste vídeo, Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Sam Harris e Daniel Dennett conversam sobre ateísmo, religião, militância, crítica e sobre o papel que eles próprios desempenham neste início de século.
O bate-papo aconteceu em 30 de setembro de 2007, seis anos após a destruição das torres gêmeas do World Trade Center, episódio decisivo para a entrada em cena do quarteto, marco inaugural do que passou a ser conhecido como neoateísmo.
A afinidade entre eles é obvia, mas é curioso notar, também, as diferentes visões e posturas em relação aos temas discutidos. Dawkins e seu antiteísmo militante; Hitchens e sua análise política cortante; Harris e sua proposta de uma espritualidade ateísta e Dennet, com seu temperamento conciliador.
O vídeo é relativamente longo, praticamente duas horas de duração. Mas se o leitor deseja conhecer os ícones do ateísmo moderno para além de suas obras, assistí-lo é indispensável.
Alguns Livros:
Deus, um Delírio - Richard Dawkins
Carta A Uma Nação Cristã - Sam Harris
Deus não é Grande - Christopher Hitchens
Quebrando o Encanto: A Religião Como Fenômeno Natural - Daniel Dennett
Produzido pela Fundação Richard Dawkins para a Ciência e a Razão (RDFRS) filmado por Josh Timonen. O DVD original, sem legenda, está disponível para compra no site http://RichardDawkins.net

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Entrevista Richard Dawkins a revista Veja

O apóstolo de Darwin

O biólogo britânico Richard Dawkins
defende que a ciência é melhor que a religião

Richard_Dawkins_by_bronze_dragonriderNascido em 1941, no Quênia, em meio a uma das mais belas paisagens do planeta, o biólogo britânico Richard Dawkins passou boa parte da infância e da adolescência alheio aos encantos da natureza. Filho de um botânico formado em Oxford, ele não tinha paciência para observar plantas ou caçar borboletas. Era um jovem filosofante, fascinado por questões do tipo "de onde viemos?" As primeiras respostas ele foi buscar na religião. Aos 16 anos, porém, encontrou uma explicação alternativa, que abraçou para nunca mais abandonar. A explicação vinha de Charles Darwin, com sua famosa teoria da evolução. Ele, então, adotou como bíblia o livro escrito em 1859 pelo cientista inglês, A Origem das Espécies.

Com o passar dos anos, Dawkins assumiu na comunidade científica internacional o papel de uma espécie de apóstolo do darwinismo, cujas verdades ele não se cansa de defender, refinar e divulgar. Seu primeiro livro, O Gene Egoísta, foi lançado em 1976. Em estilo vigoroso, Dawkins expunha teses polêmicas. "Somos máquinas de sobrevivência", escrevia ele. "Veículos-robôs programados cegamente para preservar as moléculas egoístas conhecidas como genes." A obra vendeu milhares de cópias no mundo inteiro. Ganhou inimigos entre os religiosos e também no meio científico. Muitos o chamavam de reducionista — um homem para quem tudo na vida se resume a cadeias de DNA. O tempo fez com que seus pares reconhecessem nele um pensador arguto e, sobretudo, capaz de trocar em miúdos os argumentos mais complicados. Em 1995, Dawkins foi eleito, em Oxford, para a primeira cátedra de compreensão pública da ciência.

Depois de O Gene Egoísta, o autor publicou mais quatro livros. O mais recente sea-escalada chama A Escalada do Monte Improvável (Companhia das Letras; tradução de Suzana Sturlini Couto; 372 páginas; 27,50 reais). A obra tem dois objetivos. O primeiro é demolir o criacionismo (teoria segundo a qual os seres vivos foram criados por Deus a partir do nada). O segundo, mostrar como a evolução das espécies, por meio da seleção natural, é um processo gradual e incontestável. Virtuose do texto, Dawkins alterna capítulos de argumentação com trechos narrativos. Teorias complicadas viram tramas bem urdidas. Na melhor passagem, o autor enfoca a relação entre figos e vespas, cujas existências estão interligadas de maneira espetacularmente sutil e intricada. Essa estranha relação, diz Dawkins, não decorre de algum secreto desígnio divino, mas de um "ajuste fino darwiniano" demonstrável e crível. É difícil ficar imune à argumentação rigorosa de Dawkins (veja entrevista abaixo). Mais ainda porque toda a sua lógica e ciência vêm apoiadas em linguagem saborosa.

 

"A função da vida é garantir o DNA"

Em entrevista a VEJA, o biólogo britânico Richard Dawkins explica a sua apaixonada fé no darwinismo:

VejqVeja O senhor é ateu. Por que Deus não existe?

 

dawkinsnett — A religião é uma espécie de "teoria" sobre a existência do cosmos e da vida. Seus seguidores buscam explicação plausível para o fato de coisas tão complexas como os organismos vivos terem surgido um dia. O que ela oferece é a tese de que, homens ou vírus, todos têm um "desenho divino" que os constitui. Ora, o darwinismo é uma alternativa para a religião. Só que infinitamente mais elegante.

Vejq  Por quê?

 

dawkinsnett — O darwinismo lhe pede para pressupor apenas dois fatos: a hereditariedade e a seleção natural. Ou seja, você deve primeiro aceitar que genes são transmitidos de geração para geração. Depois, que os "bons" genes, que definem características vantajosas, continuarão sendo transmitidos para mais e mais descendentes, enquanto os genes "ruins" acabarão sendo filtrados. Partindo dessas duas idéias demonstráveis, o darwinismo prova como estruturas tão "improváveis", tão complicadas de imaginar como um olho, por exemplo, se desenvolveram na natureza. Em contrapartida, a religião lhe pede para acreditar numa entidade que, num único gesto, sacou do vácuo organismos complexos. Ora, a existência de um projetista tão formidável é também muito estranha. Também requer uma explicação. Ou seja, a religião nos explica uma coisa complexa, a vida, com outra coisa complexa, Deus. Se levamos a razão a sério, temos de concordar que Darwin é mais simples e poderoso.

Vejq  Sem Deus, qual o propósito da vida?

 

dawkinsnett — A idéia de "propósito da vida" perde sentido com o darwinismo. Mas acho que se pode falar de uma "função útil" da vida dos seres individuais. E essa função, sem rodeios, é garantir a sobrevivência de DNA. As pessoas têm dificuldade em imaginar um mundo assim, guiado apenas pelo imperativo de replicação de cargas genéticas. Mas é isso, basta refletir a respeito. Suponha, por exemplo, que daqui a alguns séculos um arqueólogo encontre o "fóssil" de uma motocicleta. Talvez ele não entenda o objeto imediatamente e se pergunte para que ele servia. Aos poucos, poderá deduzir a função de cada parte da moto e, finalmente, a função da máquina como um todo. O mesmo se aplica aos seres vivos. Você olha para a asa de um pássaro e não sabe para que serve. Depois, nota que sua função é servir ao vôo. Se refinar sua análise, perceberá que a função do vôo é permitir a alimentação. Por fim, notará que a função de todas as funções é levar à reprodução. É fazer com que o pássaro transmita para gerações futuras os genes que o "construíram". A utilidade dos organismos é, assim, muito estreita: maximizar a sobrevivência de genes.

Vejq  A religião oferece consolo. E o darwinismo?

 

dawkinsnett— Encontro grande consolo na beleza da vida. E o conhecimento, por si só, vale a pena.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Para Hitchens, Jesus supera o seu Pai em crueldade

O Novo Testamento, o do Deus pai de Jesus, costuma ser citado por cristãos conscienciosos como uma espécie de “upgrade, com menos bugs”, do Velho Testamento, onde está o Deus mesquinho, cruel e insano. Para Christopher Hitchens (foto abaixo), contudo, o Novo Testamento é mais terrível que o Velho.
christopher_hitchens_cancerNo Velho Testamento, argumenta Hitchens, há o mandado divino para o extermino de povos, o que hoje é chamado de limpeza étnica. A morte, nesse caso, é o castigo derradeiro de Deus a povos como os midianistas e amalecitas. No Novo Testamento, contudo, o castigo aos ímpios não se finda com a morte e prossegue no inferno por toda a eternidade.

Para Hitchens, essa ideia, a mais cruel de todas já feitas, nasceu com Jesus.

2223712"Ele [Jesus] disse pela primeira vez: “Se você não concorda com o que ofereço, saia daqui e vá para o fogo eterno", disse Hitchens em novembro de 2007 em uma entrevista a Elizateh Carvalho para o programa Milênio, da Globo News. Foi quanto o britânico radicado nos Estados Unidos esteve no Brasil para o lançamento do seu livro “Deus não é grande – como a religião envenena tudo” (Ediouro, 304 págs.).

Nesta entrevista, há um pouco da perspicácia e contundência da critica às religiões do ateu mais brilhante e polêmico da contemporaneidade que morreu aos 62 anos no dia 15 deste mês vítima de um câncer no esôfago.

Íntegra da entrevista.
Christopher, vamos acompanhar um pouco a cronologia do seu livro e voltar a Dartwood na Inglaterra, onde você era um menino de 9 anos e tinha aulas de religião com a sra. Jean Watts. Ela parece ter sido a primeira pessoa a ajudá-lo sem querer a duvidar da existência de Deus. Acho que todos passam por uma experiência parecida como essa em algum momento da vida. Mas a verdade é que, independentemente do quão seja dogmática e irracional a religião, bilhões de pessoas ainda preferem abraçar a fé. Como você explica essa necessidade incontrolável por Deus?
Eu só posso dizer que Ele é muito real, muito necessário para milhões de pessoas. Também temos de admitir que, para muitos de nós, talvez 10%, 15%, essa necessidade não existe. Mas a senhora Watts não disse nada que eu já não soubesse. Não foi como uma revelação no caminho para Damasco. “Eu acreditava em algo, mas agora não acredito mais.” Ou: “Eu acreditava naquilo e agora acredito nisso.” Foi apenas a maneira como descobri que não podia acreditar no sobrenatural. Eu não acreditava e não podia acreditar. É algo diferente de um momento de convicção ou de um momento de descoberta. Mas ainda assim se tornou óbvio para mim, como disse Pascal, “do jeito que fui feito, não posso acreditar”.
Como disse, você escreveu esse livro a vida toda.
É muita gentileza você notar isso com tanta ênfase.
Esse longo caminho que o levou a sua inquestionável objeção à fé religiosa foi fácil ou doloroso?
Acho que foi menos doloroso do que a experiência de muitos dos meus amigos cristãos, muçulmanos e judeus após investiram tantos anos da vida em uma fé que sempre se mostrou inútil. Para mim, é um compromisso intelectual, que é tentar fazer as pessoas entenderem que a melhor vida é a que estuda a razão, ironia, literatura, ciência, humor. E que há outras coisas que fazem a vida a não valer a pena. Nós não devemos nada à ditadura do sobrenatural.
Será que isso tem algo a ver com nossa fragilidade, com a nossa “essência de vidro”? É uma bela definição do roteirista francês Jean-Claude Carrière, que escreveu sobre a nossa “essência de vidro”.
Para mim, não há dúvidas. Somos uma espécie parcialmente racional que tem muito medo da morte, do desconhecido, do escuro. Mas também é muito presunçosa, diferentemente do que outros animais. Acreditamos que o universo foi criado para nós. E isso nos convenceu de que nada foi por acaso. Nós temos de ser o centro, o objeto de tudo. Claro! Entre o nosso medo e o nosso egoísmo, é muito fácil vender a religião para nós. É claro que somos o centro de tudo, com o sol girando em torno de nossa terra! Nada seria mais provável. É tudo para mim, para moi. E é muito difícil perceber que tudo isso é besteira.
Seu livro ilustra muito bem como a religião foi prejudicial ao longo dos séculos e quantas atrocidades foram cometidas e ainda são cometidas em nome de Deus.
Não em nome de Deus, mas por causa da crença em Deus.
Mas ao mesmo tempo há razões por detrás delas [religiões]. E essas razões são a luta constante pela dominação, pela expansão, além do medo constante daquilo que é diferente. Medo e desprezo pelo que é diferente. Você acredita que, sem a religião, essas lutas acabariam?
Não. Vou dar um exemplo. O cristianismo copiou o judaísmo. E o islamismo copiou o cristianismo e o judaísmo. São plágios, mas o monoteísmo é original. É a suposta aliança entre Deus e o povo judaico. Segundo os judeus, Deus os mandou rezar toda manhã, e os homens têm de dizer: “Graças a Deus que não sou mulher”. E as mulheres dizem: “Graças a Deus, eu sou o que sou”. E ambos devem agradecer por não serem gentios ou escravos. Mas isso não foi criado por Deus, mas pelos homens. Pelos "homens", para ser exato, do sexo masculino. Assim eles mantinham as mulheres em seus lugares. Assim é fácil. Só um idiota não vê isso. Deus não decidiu isso. Os homens usaram a religião para controlar as mulheres. No entanto, o impulso por controlar as mulheres existiria mesmo que não acreditassem em Deus. Só que seria mais difícil convencer as meninas de que elas eram propriedade dos homens se não dissessem que esse era o desejo de Deus. Dizendo que era o desejo dos homens, elas não ficariam surpresas. Dizendo que era a vontade de Deus, elas poderiam aceitar, como a exemplo da existência de escravos. Deus quer que haja escravos. É diferente de os homens quererem possuir outras pessoas. Então, com o uso da religião, com a invenção da divindade, você pode disfarçar o que obviamente seria uma ditadura débil e hipócrita criada pelo homem. Então livrar-se da ideia do sobrenatural é um passo – apenas um, mas o mais importante –, talvez o primeiro passo, talvez o maior passo no caminho para a emancipação.
Até ler o seu livro, eu não sabia quantas criaturas divinas tinham nascido de virgens como a Maria. Você diz Buda, Krishma, Perseu, Hórus, Mercúrio...
Deus civilizados. Eu não conheço nenhum deus na mitologia -- escrevi um parágrafo sobre isso -- que não tenha nascido de uma virgem. Seria impossível o cristianismo vender a sua religião se não tivesse dado continuidade a essa tradição egípcia, asteca, persa, mongol. Até Buda nasceu de um corte no corpo de sua mãe. Tudo, menos pelo canal vaginal. Uma via impura. Deus, por alguma razão, prefere usá-la como uma mão única.
Isso seria o medo eterno do sexo ou a necessidade de criar, para Deus, uma origem diferente do sistema biológica humano?
Com certeza é o medo que a religião tem do sexo. Mas também é a repulsa masculina pelo que o homem mais deseja. Os homens precisam das mulheres e não gosta do fato de que precisam delas. Eles precisam muito delas e odeiam ter de precisar. Eles repugnam essa necessidade. E a religião transformou isso em um sistema e o torna sagrado. Minha primeira mulher era ortodoxa grega. Era cristã oriental. Quando ela menstrua não podia ir à igreja. Não podia receber o sacramento da missa. Acho que isso também valia para as católicas e com certeza para as judias. E a repulsa pelos fluídos menstruais femininos é muito comum no islamismo e em outros cultos. Isso vem da antropologia humana, não vem do céu, dos planetas, não vem do sol ou da lua. Vem de formas muito primitivas da antropologia humana. Isso é a primeira coisa é que preciso saber.
Falemos das três religiões monoteístas. Você mergulhou na leitura das Escrituras, em uma mesma história contada de três maneiras diferentes. Mas não ficou claro para mim como vê os três homens mais conhecidos da humanidade: Moisés, Maomé e Jesus. Fale sobre eles.
Moisés é uma figura mítica que foi inventada muitos séculos após a sua suposta morte. O Torá, a Bíblia judaica, tem aproximadamente quatro autores. O Pentateuco, os primeiros cinco livros do Velho Testamento,
Moisés inventado?
Os estudiosos da Bíblia sugerem pelo menos quatro autores que se contradizem e às vezes se sintetizam. Ninguém, além dos judeus fanáticos, acredita que Moisés foi o autor do Torá ou que Deus a ditou para ele, o que, nesse caso, ele seria autor de segunda mão. Maomé, que também teria escrito o livro de Deus – ditado pelo arcanjo Gabriel – não é um figura tão mítica, tão lendária. Provavelmente ele tenha existido. É bem possível que tenha existido. Ele está nesse limite, entre a existência e a lenda. Jesus de Nazaré está ainda mais nesse limite, como Guilherme Tell, Robin Hood e o Rei Artur. Com certeza, muito do que foi escrito sobre Jesus foi feito, como no caso de Moisés e Maomé, séculos após a sua morte por pessoas que evidentemente não o conheceram, pessoas muito tendenciosas. Mas o esforço que fizeram para tornar isso realidade sugere que houve alguma participação de um personagem histórico. Em todo caso, há o desenho de criar uma história que fortalece uma crença.
Como você descreveria Jesus na época em que viveu?
Na melhor das hipóteses, os seus partidários que escreveram sobre ele não concordam sobre o seu nascimento, sua vida, sua morte e sua suposta ressurreição. Os quatro evangelhos se contradizem sobre isso. Mas suponhamos que eles tenham tentado fazer o melhor possível, havendo concordância em relação à morte horrorosa. Ou não horrorosa. Para mim, a pergunta mais importante é: é legítimo que os cristãos digam “alguém morreu pelos seus pecados” sendo que essa pessoa na verdade não morreu? Imagine uma questão moralmente mais importante: se alguém se joga em cima de uma bomba que explodiria em uma sala de aula e absorve o impacto, morrendo para salvar as outras pessoas, podemos respeitar isso. E se for diferente, E se essa pessoa puder se levantar dois dias depois e disser: “Eu estou ileso”. Isso diminui a admiração que temos pelo sacrifício. O cristianismo tem todas essas questões morais que não foram resolvidas.
Voltando às escrituras, você disse que o Velho Testamento foi um pesadelo, mas o Novo Testamento foi mais cruel.. O que é tem de tão terrível?
O velho Testamento é um pesadelo porque tem o mandado divino oficial da limpeza étnica, como chamamos hoje, a destruição de outros povos. Na verdade, é uma limpeza étnica genocida que destrói até a última criança, dos midianistas, dos amalecitas e outros. Essas raças deveriam desaparecer. Suas terras deveriam ser tomadas. E se houvesse sobreviventes, de preferência moças, elas deveriam ser escravizadas e por aí em diante. Era um mandado divino para tudo isto: escravidão, genocídio, assassinatos de crianças, etc. E roubo, conquista, desapropriações. Imperialismo do pior tipo. Depois que os midianistas, amalecistas e moabitas foram destruídos, pronto, eles não sofreriam mais por não serem judeus ou por não terem uma aliança com Deus. Mas aí eles já estavam mortos e pronto, não havia inferno. Mas, pelo Novo Testamento, eles seriam torturados após a morte, para sempre. Essa ideia tão cruel nasceu com Jesus, que disse pela primeira vez: “Se você não concorda com o que ofereço, saia daqui e vá para o fogo eterno”. Acho essa é a ideia mais cruel já proposta na História, hoje muito pregada pelos assassinos suicidas do Islã. É o ensinamento centro de sua doutrina perversa.
Por outro lado, sua leitura do Corão o fizeram dizer que o Islamismo é ao mesmo tempo é mais interessante e a menos interessante das religiões monoteístas. Falemos do que é o mais interessante no islamismo.
O islã alega ser a culminância. Talvez devemos dizer a “consumação” da “revelações” de Abraão, Moisés, Jesus. Ele não as nega, apenas diz que agora Deus as completará com suas últimas palavras, depois das quais não se precisar questionar mais nada. Sem mais perguntas porque todas já foram respondidas. Só precisamos reconhecer as boas novas e nos ajoelhar diante delas. É uma doutrina muito perigosa, é claro, porque sugere literalmente que a época do questionamento humano chegou ao fim. Que já temos as informações de que precisamos. E nada pode ser pior do que isso. A mensagem do Corão ainda traz, no fundo, uma ameaça indireta: “Se você não concorda, há algo muito errado em você e você precisa entrar na linha”. E as medidas a serem tomadas devem ser muito severas.
Mas isso também é válido para outras religiões monoteístas?
Sim, é verdade. O sr. Ratzinger, Herr Ratzinger, o bávaro que se diz “bispo de Roma”, e cujos partidários, mas não eu, o chamam de “papa”, disse recentemente que a Igreja Católica Romana é a fé verdadeira. É claro que ele não poderia dizer outra coisa. Os ensinamentos da igreja estão aí, e ele quis reafirmá-los porque houve um enfraquecimento da doutrina cristã. Mas isso é dito desde antes do profeta Maomé. Acho que a diferença é que os clérigos muçulmanos dizem: “Nos conhecemos a Bíblia [cristã], mas a nossa vem depois, é a última, é a definitiva”. É mais parecido com o que os cristãos falam sobre os judeus. Ou dizem que eles [judeus] fizeram tudo errado, que mataram Cristo, que são hereges; ou os veem com bons olhos e dizem que agiram bem, que inventaram o monoteísmo e que só precisam entender que o Messias já veio, que precisam mais esperá-lo. Para mim, como ateu, todas as religiões são falsas. Elas são falsas do mesmo modo: preferem a fé à razão.
Há um capítulo muito interessante no seu livro, o mais generoso, eu diria, no qual você faz a pergunta: “As religiões fazem as pessoas se comportarem melhor?” E surpreendentemente você diz sim quando fala de Martin Luther King.
Não, eu digo que não. Lamento.
Eu entendi que você...
O que eu disse é que a luta pelos direitos civis dos afro-americanos, dos negros americanos, estava pronta muito antes de o dr. King nascer e foi criada por ateus, leigos e negros.
Você reconhece o papel importante que ele teve?
Retoricamente, a justificativa para o racismo e a escravidão era cristã, especialmente a cristã. É muito inteligente, retoricamente, poder usar a linguagem do cristianismo dialeticamente, mas não ajuda a provar que o racismo e a escravidão são moralmente condenáveis. Nos termos do Velho e do Novo Testamentos, eram um caso encerrado. É apenas uma grande vitória da propaganda: uma vitória retórica porque a religião nunca fez ninguém se comportar melhor. Mas certamente não poderemos dizer que religião não fez as pessoas agirem pior ou não poderíamos usar a justificativa cristã para a escravidão por mais de 200 anos e a justificativa judaica antes disso. Todas as justificativas para a escravidão são religiosas.
Você pertence a um pequeno e seleto grupo de evolucionista que propõe um Iluminismo renovado, centrado no homem. Pessoas como Richard Dawkins e Daniel Dennett, que se chamam de brights, iluminados.
Vou definir assim: eu não posso dizer que tenho uma luz interna. Se você disser que vê isso em mim, eu fico honrado. Mas eu não posso dizer que você deve me ver assim porque seria arrogante de minha parte. O centro do sistema é o ser humano ou a humanidade. Passamos muito tempo tentando mostrar às pessoas que foi a igreja que nos quis convencer de que o universo todo girava ao nosso redor. Por isso não gostavam do Galileu. Queriam que acreditássemos que o Sol girava em torno da Terra, que o universo todo estava centrado em nosso globo. Nós dizemos às pessoas ao contrário. Nós não estamos nem na periferia distante do universo conhecido. É hora de entendermos como nosso papel nisso tudo é pequeno. Só quando tivermos um senso de proporção é que provavelmente poderemos ver isso de forma racional.
Mas a “luz interior” também é uma definição de Deus. E há outras. Por exemplo, eu peguei do filósofo de esquerda Toni Negri, que não é exatamente um homem religioso. Ele diz que a única definição possível para Deus é o excesso, a superabundância, a alegria.
Nós não usamos a razão o suficiente. Nós negligenciamos nossas faculdades, do raciocínio, questionamento e ceticismo. Nós não a usamos de mais, nos a usamos de menos. Será um grande dia quando isso existir em abundância.
De todo o modo, podemos acreditar que a humanidade está evoluindo em direção a esse esclarecimento?
Não acho que a humanidade esteja evoluindo.
Nem um pouco?
Não. Acho que no momento estamos regredindo. As forças da teocracia crescem muito rápido. E de modo mais confiante. E com mais violência e mais adeptos que as forças da razão. O período do esclarecimento humano pode parecer uma fração de segundo muito breve, muito pequena na evolução humana, entre o ano de 1680 e hoje. E talvez esteja para sofrer uma eclipse.
Muito obrigada sr. Christopher. Foi muito bom conversar com você.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O Universo de Stephen Hawking

Nesse docunetário “No Universo com Stephen Hawking”, o mais famoso cientista vivo no mundo explora os maiores mistérios do cosmos. Em três memoráveis episódios ele revela as maravilhas do universo como nunca antes visto. Definitivo, provocativo, surpreendente e arrebatador, “No Universo com Stephen Hawking” é um olhar fascinante em direção aos olhos da mente de um dos mais refinados cérebros do planeta.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Jesus Cristo não é Filho de Deus

Origines do cristianismo
Um pequeno documental que mostra como a mitologia Judeu Cristiana Roubo elementos de histórias mitológicas de outras culturas dando origem a esta estúpida religião que tem a meio mundo estúpido acreditando que um suposto messias redimiu ao género humano depois do pecado Original cometido por Adão e Eva de que redenção falam os amigos supersticiosos
Cristão a merda do Mundo continua igual.
O livro mitológico ensina que Adão e Eva não conheciam o bem nem o mal pois deus os criou burros obtiveram conhecimentos após de comer da arvore da ciência do bem e do mal. Mas o egoísta deus depois de isto os expulso do paraíso para eles não comer do arvore da vida.
Após disso mandou seu filho amado a morrer por nosso pecados em uma redenção inútil não sem antes de isso destruir o mundo com um dilúvio salvar a cada espécie vivente em uma Arca mágica e salvar 8 seres humanos para que tudo continuasse igual.
Também libertou a uma tribo de incrédulos do Egipto para invadir a terra de Canaã e praticar o extermínio total dos cananeus o genocídio incluía crianças e mulheres dando provas claras que é um deus bondoso e cheio de amor infinito 1 de Samuel 15:3 por exemplo.
Por absurdo que pareça a cultura dos cananeus (Fenícios) aportou ao mundo o Alfabeto os hebreus simplesmente deixaram uma fábula que eles criaram com esse mesmo alfabeto.

O deus que não estava lá

Um excelente documentário.

O Deus que não estava lá (The God Who Wasn’t There, 2005) é um documentário de Brian Flemming incluindo, entre outros, Richard Dawnkins, que objetiva questionar os dogmas do Cristianismo. Brian foi levado a estudar em um colégio religioso por seus pais, até então, tempos depois começar a perceber que estava sendo levado a acreditar em fé e não em evidências. Talvez por isso Brian sentiu-se motivado a criar o documentário, como forma de tentar abrir os olhos de pais e crianças que são condicionados a se guiarem pela fé, sem questionar as evidências.

Essa é uma realidade ainda muito comum nos EUA que assim como o Brasil conta com um eleitorado religioso significativo, o que se constitui como um perigo ao bem-estar de uma nação. A escola que Brian estudou ainda existe e ele mesmo vai até o diretor da instituição para questioná-lo, uma das melhores partes do documentário. 

Não se trata de nenhuma grande produção cinematográfica, as imagens muitas vezes chegam a ficar uma chatice, aquele que quiser apreciar tem que estar ligado no conteúdo que o documentário deseja passar. D

o restante o documentário segue através de entrevistas com historiadores, cientistas e religiosos. A idéia norte do documentário é levar o espectador acostumado a acreditar na fé a questionar-se: e se eu estiver errado? — Ao longo, muitos cristãos são entrevistados e deixam evidente que simplesmente acreditam porque são levados a acreditar que essa é a verdade, pois a maioria deles não sabem dizer sobre quando Jesus Cristo possivelmente nasceu, onde, os costumes da época, etc. Além de dizer que Jesus é o “Salvador

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Tudo o que é proíbido nas Testemunhas de Jeová

Uma peuquena lista de tudo o que é proíbido para quem é Testemunha de Jeová, mas acho que não fui tudo, se alguém achar mais pode postar aqui.

Celebrar o dia das mães.
Celebrar o dia dos pais.
Celebrar aniversários.
Celebrar ação de graças.
Celebrar a véspera ou o dia de ano novo.
Celebrar o natal.
Celebrar o dia das bruxas.
Celebrar a páscoa.
Celebrar o dia da bandeira.
Celebrar o dia de independência.
Celebrar "qualquer" feriado.
Cantar qualquer canção de feriado.
Comer um peru no dia de ação de graças.
Ser um escoteiro.
Comprar biscoitos de escoteiro.
Ser um bailarino.
Assistir a reuniões de classe (Nenhuma associação "mundana").
Jogos esportivos escolares (Nenhuma competição permitida).
Jogos esportivos profissionais.
Unir-se a qualquer organização com laços no cristianismo.
Filiar-se ao exército da salvação.
Contribuir com a Cruz Vermelha.
Contribuir ou ajudar qualquer entidade beneficente.
Unir-se ao exército.
Se tornar um policial.
Ajudar os Alcoólatras Anônimos.
Ter qualquer trabalho que use armas.
Saudar a bandeira.
Cantar o hino nacional.
Aprender karatê.
Fazer campanha para um candidato.
Se candidatar  ou exercer qualquer cargo politico.
Se candidatar à presidente de classe.
Participar em festas de feriado na escola.
Jogar na loteria.
Não poderá trabalhar em outra Igreja.
Aceitar sangue.
Doar sangue.
Armazenar seu próprio sangue antes de uma operação.
Usar qualquer tipo de cabelo comprido se você for um homem.
Não usar cabelo curto se for mulher.
Usar barba.
Se depilar
Usar roupas de grifes
Usar roupas justas ou que realce seu corpo.
Usar adornos como brincos, pulseiras, pingentes etc.
Usar qualquer tipo de maquiagem.
Dar entrevista para a TV
Trabalhar com qualquer coisa realacionada a TV
Fazer ou assistir peças de teatro 
Assistir TV
Ler jornais.
Ter qualquer tatuagem.
Dizer palavras de maldição.
Não poderá ser hipnotizado.
Se divorciar, a não ser pelas escrituras (adultério ou fornicação).
Se você se divorciar não poderá recasar a menos que o/a ex fornique primeiro.
Lançar arroz em um casamento (origem pagã).
Dizer "Deus te abençoe", "Deus lhe pague.
Dizer "que sorte" ou " me "deseje sorte" ou "eu tive sorte ou "você teve sorte".
Contar estórias de fantasmas.
Praticar Ioga.
Dizer "foi o destino" ou mencionar qualquer coisa que ver com "destino".
Consultar horóscopo.
Se ocupar de qualquer ato arriscado como: vôo livre.
Não poderá participar da comemoração da morte de Jesus, comendo o pão sem fermento ou bebendo o vinho,só permitido aos 144.000 (Se você for um, ok, então pode).
Uma mulher não pode ocupar um cargo de responsabilidade na congregação.
Usar ou possuir uma Cruz.
Comparecer a outra Igreja (fornicação espiritual).
Associar-se regularmente com não crentes.
Associar-se com membros expulsos ou dissociados.
Falar com desassociados.
Processar outra Testemunha de Jeová.
Casar com um não crente (Se fizer, será duramente julgado pela congregação).
Casar em outra Igreja ou assistir a um casamento em outra Igreja.
Assistir a um funeral em outra Igreja.
Estudar outros artigos religiosos que não da Sociedade.
Ler informação negativa sobre a Sociedade.
Questionar a Sociedade em qualquer coisa.
Exercitar sua consciência se for contra a religião.
Questionar a Sociedade ou a Organização.
Se você é uma mulher, não pode rezar em voz alta na presença de homens, sem cobrir a cabeça.
Associar-se com vizinhos mundanos.
Freqüentar uma faculdade.
Ler livros de biologia, química, fisica ou história.
Ler qualquer literatura que não seja da igreja.
Filosofia erudita, sociologia, psicologia, que são encarados como alimento não espiritual.
Transar de luz acesa.
Transar em qualquer posisão que não seja a posisão tradicional.
Se masturbar.
"Ser" homossexual.
Falar com um homossexual.
Deixar seu filho "ser" homossexual.
Cometer adultério.
Comer carnes que não sejam de peixe ou vaca.
Comer qualquer tipo de ave ou derivado dela.
Não denuciar quem viole quaisquer leis da organização.
Receber ou doar órgãos.
Fazer exames preventivos.
Usar preservativos.
Adotar uma criança.
Usar anticoncepcionais.
Tocar guitarra.
Tocar bateria.
Participar de bandas.
Ir a ópera.
Andar de moto.
Ser abusado sexualmente.
Abortar.
Tentar suícideo.
Usar frauda descartável.
Usar absolvente intimo.
Sair em público quando estiver menstuada, ou em periodos férteis.
Jogar jogos de tabuleiro.
Ser contra o trabalho escravo seja ele infantil ou adulto.
Ter inveja.
Se vacinar ou vacinar seu cão.
Usar quaisquer coisa que contenha ouro ou prata.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Que fé é esta?

Que fé é esta que prega:
• É proibido se relacionar com pessoas de fora!
• É proibido namorar com pessoas de fora!
• É proibido se casar com alguém de fora!
• Não faça negócios com quem é de fora!
• Não respeite outros que pensem diferente de nós!
• Não respeite os que não têm a nossa fé!
• Afaste-se dos seus irmãos verdadeiros se estes não são da nossa fé!
• Somente os da nossa fé são nossos irmãos!
• Que as mulheres são submissas e dever usar véus ou se cobrir!
• Afaste-se da sua família!
Que fé é esta que ensina os membros a dizer aos outros:
• Nos somos (o único e legitimo) povo de Deus!
• Nos somos humildes (mesmos os que gostam de viver no luxuoso)!
• Nós somos os escolhidos!
• Somente a nossa é a verdadeira fé!
• Somente nós professamos a única fé!
• Somente nós a seguimos de forma correta!
• Somente nós vamos para o céu!
• Vocês são cachorros infiéis!
Que fé é esta, nos dias de hoje, que ensina a seus membros:
• Somente o homem (que foi por ele criado, do barro) deve servir ao Criador!
• A mulher, feita da costela, deve somente servir ao homem (ser subserviente, não pode ser pastora, não pode ter cargos em que mande em homens, não pode dirigir, etc.)!
• Uma mulher não deve conversar mais com homens do que com mulheres (eu já ouvi esta pérola: “aquela gosta de ficar no meio dos homens”)!
Que fé é esta que faz com que um pai?
• Discrimine um filho que não tenha a mesma fé?
• Crie filhas e filhos despreparados para enfrentar as coisas do mundo?
• Trate filhas de forma diferente, ensinando-as a ser submissas, impedindo-as de aprender a sobreviver e a se defender?
• Impeça uma filha de frequentar um curso, que, por segurança tenha que usar calças?
• Impeça uma filha de estudar, sob qualquer alegação?
• Impeça uma filha de dirigir alegando que isto é coisa de homem?
• Expulse sua filha de casa somente porque ela gosta de alguém de fora?
• Abandone esta mesma filha à sua própria sorte?
• Discrimine esta filha, que encontrou um homem de bem, mas que não é da sua igreja?
Que fé é esta, que seus membros fingem não ver, tolera ou acobertem os atos:
• De pedófilos?
• De cônjuges infiéis, traidores e amantes?
• De mulheres que tenham ministérios, e para estas seja proibido cortar e pintar os cabelos?
• Ostentar riqueza e humilhar os que têm menos?
Que educação tem um homem que:
• Não respeita a fé dos outros?
• Ao receber um convidado em sua casa, fica atacando e questionando a fé do mesmo?
• Convida pessoas para uma festa em sua casa, mesmo sabendo que elas não frequentam a sua igreja ou tem fé diferente da sua, e faz um culto religioso?
Lembrar que em nome da Fé, ao longo dos milênios:
• Países foram invadidos, subjulgados e destruídos;
• Se matou, torturou, esquartejou, queimou, humilhou, roubou etc.
• Mulheres foram queimadas, apedrejadas, enterradas vivas, etc.
Não esquecer as Cruzadas;
A Santa Inquisição;
As torres gêmeas, etc.

Meus devaneios não se aplicam a nenhuma igreja, peço desculpas se alguém se sentiu atingido, estou apenas questionando os atos dos homens, que os fazem alegando fé.

Fonte: http://www.paulopes.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Poema ateu

Descrente do mundo
Porque não sei
Descreio do homem,
Porque não tem caráter;
Descreio do homem,
Porque não tem vergonha;
Descreio do homem,
Porque não faz;
Descreio do homem,
Porque não diz;
Descreio do homem,
Porque não sente;
Descreio do homem,
Porque mente;
Descreio do homem,
Porque finge;
Descreio do homem,
Porque é fraco;
Descreio do homem,
Porque não pensa;
Descreio do homem,
Porque sorri;
Descreio do homem,
Porque beija;
Descreio do homem,
Porque fala;
Descreio do homem,
Porque falha,
Descreio do homem,
Porque brinca;
Descreio do homem,
Porque não chora;
Descreio do homem,
Porque simula;
Descreio do homem,
Porque...
Descreio de DEUS,
Porque CRIOU O HOMEM.
Creio na MORTE,
Porque é REAL.

Izabel Martho

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pálido Ponto Azul - Carl Sagan

palido_ponto_azul

“Devido ao reflexo da luz do sol na nave espacial, a Terra parece estar pousada num raio de luz, como se nosso mundo tivesse um significado especial”. Mas é um acidente de geometria óptica. O sol emite sua radiação eqüitativamente em todas as direções. Se a foto tivesse sido tirada um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde, nenhum raio de sol teria dado mais luz à Terra.
Deste ponto distante de observação, a Terra talvez não apresente nenhum interesse especial. Para nós, no entanto, ela é diferente.
Olhem de novo para aquele ponto. É ali. É a nossa casa. Somos nós. Nesse ponto, todos aqueles que amamos, todos os que conhecemos de quem ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, vivem ou viveram as suas vidas.
Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas econômicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, “superastros”, “líderes supremos”, todos os santos e pecadores da história de nossa espécie, ali - num grão de poeira suspenso num raio de sol.
A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na glória do triunfo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fração deste ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes mal distinguíveis de algum outro canto em seus freqüentes conflitos, em sua ânsia de recíproca destruição, em seus ódios ardentes.
Nossas atitudes, nossa pretensa importância, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no universo, tudo é posto em dúvida por este ponto de luz pálida. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós mesmos.
A Terra é, até agora, o único mundo conhecido que abriga a vida. Não há nenhum outro lugar, ao menos em futuro próximo, para onde nossa espécie possa migrar. Visitar, sim. Estabelecer-se, ainda não. Goste-se ou não, no momento a Terra é o nosso posto.
Tem-se dito que Astronomia é uma experiência que forma o caráter e ensina humildade.
Talvez não exista melhor comprovação das loucuras da vaidade humana do que esta distante imagem de nosso mundo minúsculo. “Para mim, ela sublinha a responsabilidade de nos relacionarmos mais bondosamente uns com os outros e de preservarmos e amarmos o pálido ponto azul, o único lar que conhecemos.”
Carl Sagan - (de “Um pálido ponto azul”, 1994).

Richard Dawkins: “A evolução de um crente”

“Se vocês dispuserem de um tempo para ver a entrevista que o autor fez à BBC (disponível em YouTube e dividida em três partes), verão um Dawkins politicamente correto assegurando em mais de 5 ocasiões que ele seria incapaz de dizer frases extremas contra os cristãos. Entretanto, é o entrevistador quem lhe recorda que essas mesmas frases, carregadas de intolerância, foram tomadas de seu livro. É patético ver o guru do ateísmo evolucionista reconhecer o extremismo de sua própria cruzada!”

Como Richard Dawkins, eu detesto os templos. Detesto, além disso, todos os intermediários de Deus. Porém, diferentemente dele, também detesto as mesquitas e os imãs, e não só os padres que abusam sexualmente de meninos na Irlanda como a todos os religiosos do Oriente Médio que obrigam as meninas a se casar com barbudos da terceira idade. Detesto, ainda mais, essa Sharia tolerada pelos políticos covardes do Reino Unido. Não nego, durante anos admirei o trabalho de Dawkins e comprei quase todos os seus livros, exceto "The God Delusion", porém deixemos os motivos dessa seleção para mais tarde. Não há nada que afete mais o prestígio de um cientista do que a arrogância. Há meses venho observando os vídeos de Richard Dawkins contra a religião. Em especial, a virulência de seus ataques contra a religião cristã, contra a qual se ira como faria um islamita. Também posso dizer que me surpreendeu sua conferência na Universidade da Califórnia. Nessa palestra, intitulada "Estou ofendido", este oportunista filho de colonialistas no Kênia, comporta-se como um comunista do primeiro mundo ante um público que em Berkeley não podia ser mais liberal.

O vídeo exposto em "YouTube" mostra todo o cinismo e a vaidade de um homem interrompido pelos aplausos ao final de cada frase: "Devemos nos sentir ofendidos quando se diz às crianças que passarão uma vida nos fogos do inferno", diz uma das palavras de ordem dirigidas a uma massa de idiotas hipnotizados pela sapiência do grande predicador. Porque Dawkins, que se considera um ateu puro e duro, quer de qualquer maneira se converter no Martinho Lutero de uma nova bíblia, intitulada "A origem das espécies".

Muitos dos meus amigos (cientistas, alguns deles) são pessoas de fé. Trata-se de seres humanos com alguns princípios morais e uma tolerância que Dawkins não chega a assimilar. São pessoas honestas que amam as festas natalinas porque são parte da cultura na qual cresceram. Muitos (eu, entre os primeiros) admiram a obra de Darwin, um homem fora de época e extremamente modesto, cujas idéias deram coesão à nossa vocação científica em uma Cuba na qual o adorado devia ser Federico Engels, porque o ateísmo ou o agnosticismo de Darwin não se igualavam ao ateísmo fundamentalista que hoje nos quer vender o Sr. Dawkins.

O primeiro Bulldog de Darwin foi Thomas Henry Huxley [1]. Este brilhante intelectual defendeu a teoria da evolução como ninguém fez. Além disso, fez quando fazia falta. Seu primeiro trabalho em defesa da teoria da evolução foi publicado já em novembro de 1859, um mês depois de ter sido publicado "A origem das espécies". Porém, para defender as idéias científicas dista muito de tentar convertê-las em textos sagrados, e a intenção de Dawkins é a de converter Darwin em um novo Profeta, e a sua obra sobre a evolução em "O último testamento" para o século XXI.

Que contraditório: Dawkins foi o único cientista que melhor me convenceu do grande valor utilitário que implica crer em Deus e Deus, ao que parece, segue seu caminho de maneira silente, alheio à existência do evolucionista e seus discursos populistas pelas universidades do planeta. Talvez tenha sido pela importância cotidiana que a religião oferece ao homem mais simples, que Darwin dizia: "tão bela como é a moral do Novo Testamento, que apenas pode-se negar que sua perfeição depende em grande parte da interpretação que nós lhe demos agora às suas metáforas e alegorias".

Pouco importa quem seja o personagem (um minúsculo detalhe no universo da vida), este sempre será prisioneiro de suas próprias palavras. Imaginem quão cativo não serão os cientistas arrogantes. Ao finalizar a cúpula sobre a mudança climática em Copenhague, o senhor Dawkins publicou um editorial em "The Guardian" no qual dizia: "Não importa o que você pense acerca do aquecimento global ou se você pensa que os humanos são os responsáveis por isso eu penso que devemos saudar este notável logro de cooperação internacional". Ou seja, qualquer que sejam suas crenças sobre o Aquecimento Global, lutar contra ele até arruinar a economia mundial é um sacrifício do qual todos devemos nos sentir felizes e orgulhosos.

Quem poderia imaginar? Richard Dawkins: outro crente do culto do carbono!

O disparate me obriga a responder-lhe então de uma forma parecida a como Huxley respondeu ao Arcebispo Willberforce: "Preferiria ser descendente de dois crentes que ser um ateu e temer enfrentar a verdade". Sobretudo, porque há uma grande diferença entre crer em Deus e crer no Aquecimento Global. Deus, qualquer que seja o grau de credibilidade que você lhe outorgue, oferece esperanças, guia moral e conforta milhões de pessoas neste mundo. O Aquecimento Global, pelo contrario, é a religião do castigo eterno, da culpabilidade humana ante a natureza tornada deidade: os humanos somos todos pecadores no novo Culto do Carbono.

Porém, não era este Richard Dawkins, agora crente da falácia do aquecimento global, o mesmo que dizia em suas arrogantes palestras universitárias que os crentes não eram outra coisa senão "cabeças-duras" e "ignorantes"? O ser humano não deve apoiar somente aquilo que é "verdade" graças às evidências? Como pode então Richard Dawkins crer no culto do apocalipse climático quando ele mesmo afirmava que: "Eu não sou bem versado no clima?" Por acaso Phil Jones, Rajendra Pachauri, Michael Mann ou Al Gore, são cientistas que respeitam as evidências?

A cultura científica, como disse Ed Wilson, pode ser definida "como um conhecimento novo verificável, assegurado e distribuído com um crédito justa e meticulosamente dado". Como Dawkins chamaria a cultura do obstáculo editorial, das mentiras e da falta de crédito de todos os cientistas envolvidos e beneficiados por este negócio lucrativo do Aquecimento Global? Como pode o pomposo evolucionista converter-se em apologista de milhares de dados truncados, dos impedimentos editoriais politizados, ou do vergonhoso lucro dos cientistas implicados no IPCC e a Unidade de Investigações Climáticas da Universidade de East Anglia?

Ele mesmo dizia em 2008: "Eu sou bem versado em evolução... e por isso me dá alegria poder tomá-la com os criacionistas". Porém, Dawkins, não é puro criacionismo inventar-se uma teoria "científica" e sustentá-la com dados falsos? Por acaso você não leu os e-mails tornados públicos antes da conferência de Copenhague? Não é uma obrigação científica se informar amplamente antes de opinar sobre um tema científico? Por que Dawkins ignorou então certa literatura no controverso assunto da mudança climática? Por que acreditar então que teria que empreendê-la contra os céticos? Mc Cornmack [2] tinha muita razão quando lembrou-lhes que: "a ciência sem integridade é má religião".

Considerar como um fato destacado de cooperação internacional os esforços inúteis das Nações Unidas para lutar contra o aquecimento global, é o mesmo que apoiar a criação de um governo mundial que ninguém necessita é ignorar que se trata de uma "realidade" envernizada de ciência produzida por cientistas emprenhados de agendas políticas e interesses econômicos. Para consegui-lo, não duvidam sequer em destruir a imagem de outros cientistas que opinam parcialmente o contrário. A ciência não é um templo onde tudo é evidência racional e imparcial, senhor Dawkins? Ao menos isso, me parece ter escutado.

O ódio cego de Dawkins contra os crentes o converteu em um fervoroso crente, ele também. Falar dos horrores das cruzadas religiosas (sem ter em conta os perigos políticos da época), é como desaprovar o presidente Bush em sua cruzada no Afeganistão e votar depois em Barack Hussein Obama. Dawkins esquece que os mais destacados cientistas são os que sempre construíram as armas mais letais. Ou talvez ele acredite, como acreditava Isidor I. Rabi, que as armas atômicas são benéficas para a evolução porque geram mutações genéticas em todas as espécies irradiadas.

Chega assim o momento de mencionar a inquestionável culpabilidade do ser humano na mudança climática. Como se fôssemos uma espécie de Deus onipresente, onipotente e capaz de modificar tudo com nossos atos, Dawkins acredita que somos culpados do que a olhos vistos é um processo natural no qual o sol, as mudanças dinâmicas na atmosfera e a evolução do planeta são os principais protagonistas. Se esse tipo de ciência é a ideologia a que devemos nos submeter para sobreviver como espécies, prefiro a extinção. A ciência do clima é hoje em dia a disciplina mais desonesta que existe e terminará colapsada um dia pela evidência.

Da mesma forma que os fanáticos religiosos são a vergonha da fé, os fanáticos do aquecimento global são a sem-vergonhice da comunidade científica mundial. Entre estes, Dawkins merece uma menção especial, não só por acreditar nela, como pela arrogância que demonstra ao crer somente em um grupo de cientistas. Quanto Dawkins cobra por cada uma de suas conferências? Ganha o mesmo que Al Gore? Mesmo que assim fosse, as frases de desprezo que Dawkins lança nos inúmeros vídeos de YouTube contra seus gentis interlocutores demonstra que seu método científico, como seus disparates políticos, são "algorianos".

Que Deus o perdoe! A ciência climática de Dawkins começa a soar como os discursos litúrgicos da religião muçulmana! Só que no culto do dióxido de carbono são dois os profetas adorados (Al Gore e Hussein Obama), porém a ameaça de morte se somos infiéis é a mesma, o apocalipse com altas temperaturas idem e a promessa de salvação se seguimos os "suras e aleias" de Gore e Pachauri não mudam. Aos infiéis, a mais absoluta intolerância e a estrita proibição a todo indício de liberdade de expressão. Quem critique o novo dogma não poderá encontrar emprego nem nas ciências do espaço.

Voltemos aqui então, às razões que me convenceram a não comprar o livro "The God Delusion". Se vocês dispuserem de um tempo para ver a entrevista que o autor fez à BBC (disponível em YouTube e dividida em três partes), verão um Dawkins politicamente correto assegurando em mais de 5 ocasiões que ele seria incapaz de dizer frases extremas contra os cristãos. Entretanto, é o entrevistador quem lhe recorda que essas mesmas frases, carregadas de intolerância, foram tomadas de seu livro. É patético ver o guru do ateísmo evolucionista reconhecer o extremismo de sua própria cruzada!

Darwin dizia: "Alguns escritores estão, sem dúvida, tão impressionados pelo tamanho do sofrimento do mundo, que duvidam se temos em conta todos os seres sensíveis, e se há mais miséria que felicidade. Em meu conceito, a felicidade decididamente prevalece, mesmo quando isto seja difícil de provar... Se todos os indivíduos de uma espécie tivessem que sofrer habitualmente a um grau extremo, se negariam a propagar sua espécie porém, não temos razões para crer que isto nunca tenha, ou ao menos freqüentemente, ocorrido. Mais ainda: muitas outras considerações nos inclinam a crer que todos os seres sensíveis foram formados para desfrutar, como regra geral, da felicidade".

Não creio equivocar-me ao afirmar que Darwin sempre esteve consciente de que o cérebro humano necessitava da fé. Já velho, ele escrevia: "Outra fonte da convicção na existência de Deus, conectada com a razão e não com os sentimentos, me impressiona por ter muito mais peso. Esta se baseia na extrema dificuldade ou melhor, impossibilidade de conceber este imenso e maravilhoso universo... como resultado de um fato ao acaso ou uma necessidade. Ao refletir me sinto inclinado a ver uma Causa Primeira como uma mente inteligente, de certo modo similar à do homem, e neste caso mereço ser chamado Teísta".

Quando eu estudava comportamento animal pelos livros de Tinbergen, Alcock e Wilson, acreditei entender que as aves não necessitavam da experiência para sobreviver, senão da obediência. Obedecer ao instinto de seus genes e aos repertórios da espécie. Ninguém ensinava ao Gavião do Monte como construir seu ninho e, entretanto, este era quase idêntico em forma e tamanho ao dos outros gaviões da mesma espécie. Então eu me perguntava se a religião não seria parte de nossa própria condição operativa, outro evento biológico de nossos genes e não uma expressão psicológica. Nem todos os homens tinham deuses idênticos mas todos tinham rituais.

Não serão nossas crenças religiosas obedientes repertórios ditados por genes particulares? Não apareceram em nossa existência e evoluíram segundo a espécie foi evoluindo ela mesma? Por que quer então Dawkins, o evolucionista, separar de nossa anatomia o que é na realidade um comportamento biológico e natural? Estou quase certo de que o valor utilitário que as crenças religiosas produzem na busca da felicidade, favoreceram nossa sobrevivência e, portanto, nossa evolução. Por que então aborrece tanto a Dawkins que acreditemos em Deus?

Darwin estava consciente do valor da fé como mecanismo de sobrevivência e embora seu lado agnóstico o chacoalhasse frente à sociedade, sua educação e suas próprias vivências sempre o encheram de dúvidas. Em um de seus últimos textos o grande cientista concluía: "Eu não posso pretender oferecer a mais mínima luz a esses problemas incompreensíveis. O mistério do início das coisas é insolúvel para nós e eu desta vez me sentirei satisfeito em permanecer como Agnóstico. Não há nada mais destacado que a disseminação do ceticismo ou do racionalismo nesta última metade da minha vida".

Dawkins, pelo contrário, nos dizia em Berkeley: "Devemos nos sentir ofendidos quando se diz às crianças que passarão uma vida nos fogos do inferno". Viram o vídeo de abertura criado pelos cientistas do aquecimento global para a conferência do clima em Copenhague? Depois de fazê-lo, seguramente se perguntarão: quão ofendidos deveríamos nos sentir se se diz as crianças que se afogarão em desastres de inundações se não atuarem como crentes do aquecimento global? Essa é o tipo de educação que Richard Dawkins quer para nossos filhos. Essa é a tática de terror utilizada pelos cientistas do clima e nos quais o grande evolucionista deposita sua confiança.

Por isso recomendo a todos os leitores e a todos os meus amigos lerem "A Origem das Espécies" de Charles Darwin. É uma obra maravilhosa e inteligente que todos devemos conhecer e não essa "bíblia" que um arrogante e oportunista britânico quer nos vender como único guia para a salvação. Dawkins se faria um imenso favor voltando ao campo de estudos ao qual dedicou sua vida e abandonado sua guerra contra as crenças de seus semelhantes. Diria como disserem à cantora do Dixie Chicks quando criticou George W. Bush em um de seus concertos: "Cala-te e canta!".

Como corolário, quero agregar uma notícia que não faz muito foi manchete nos tele-jornais de todo o mundo: as brigadas de salvamento norte-americanos no Haiti acabavam de tirar uma anciã de entre as ruínas de sua casa destruída pelo terremoto. Quando lhe perguntaram como havia podido sobreviver sem beber e sem comer sete dias sepultada entre os escombros, a mulher apontou para o céu e disse que rezando, porque ela estava segura de que Deus a ajudaria. Dawkins seguramente nos dirá que essa orações não têm mais efeito que o placebo, porém, a realidade é que seu ateísmo não produz esse tipo de milagres e não teria podido salvá-la.

Por essa simples e única razão, digo: Deus abençoe o placebo da fé!

Notas:

[1] Huxley T. H. Time and Life: Mr. Darwin's "Origin of Species" in Macmillan's Magazine and The Darwinian Hypothesis in The Times.

[2] Mc Cormack P. An open letter to Richard Dawkins: man-made climate change or is science subjective?www.petemccormack.com . 11 pages.

Fonte: http://www.midiasemmascara.org

domingo, 18 de dezembro de 2011

Diferenças entre a deusa Atena e o deus cristão

saorikido

Epica - Cry For The Moon

Essa música foi inspirada história real, a qual um padre estuprou uma criança na Holanda e a igreja pediu aos pais que não denunciasse, que ficassem em silencio.Ela fala muito também da hipocrisia religiosa, os quais não tem nenhuma moral para pregar, já que cometem coisas piores do que os pecados que eles tanto pregam.É um música que faz qualquer um pensar muito.Confira a seguir o vídeo e a tradução.

Clamor Pela Lua

Siga seu bom senso, você não pode se esconder

Atrás de contos de fadas para sempre e sempre

Apenas revelando toda a verdade poderemos descobrir

A alma desta fortaleza doentia para sempre e sempre, para sempre e sempre

Mentes doutrinadas frequentemente contém pensamentos doentios

E cometem a maioria dos males contra os quais pregam

Não tente me convencer com mensagens de Deus

Vocês nos acusam dos pecados cometidos por vocês mesmos

É fácil condenar sem se olhar no espelho

Atrás dos bastidores é que está a realidade

O silêncio eterno clama por justiça

O perdão não está à venda e nem a vontade de esquecer

Siga seu bom senso, você não pode se esconder

Atrás de contos de fadas para sempre e sempre

Apenas revelando toda a verdade poderemos descobrir

A alma desta fortaleza doentia para sempre e sempre, para sempre e sempre

A virgindade foi roubada em tão tenra idade

E o exterminador perde sua imunidade

Abuso mórbido de poder no jardim do Éden

Aonde a maçã ganha uma face jovial

O silêncio eterno clama por justiça

O perdão não está à venda e nem a vontade de esquecer

Siga seu bom senso, você não pode se esconder

Atrás de contos de fadas para sempre e sempre

Apenas revelando toda a verdade poderemos descobrir

A alma desta fortaleza doentia para sempre e sempre, para sempre e sempre

O silêncio eterno clama por justiça

O perdão não está à venda e nem a vontade de esquecer

Você não pode continuar se escondendo

Atrás de velhos contos de fadas e continuar lavando suas mãos em inocência

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Imagens da vida selvagem

Quando um cristão olha para a natureza, ele sempre olha e diz "como Deus é maravilhoso" e fica um vazio sem nexo, sem sentido. A penas uma resposta curta, mas vazia e acaba  ali na hora.
Quando um ateu olha para a natureza(pelo menos quando eu olho) ele vê e começa observar o que está vendo, começa a imaginar os caminhos que a evolução trilhou até chegar ali, o que torna o que a gente está vendo ainda mais belo, pois começa a aparecer as mais variadas questões de como aquela espécie evoluiu para chegar até ali, as dificuldades, a luta pela sobrevivência, a adaptação ao meio em que vive.
É muito maravilhoso contemplar a natureza e contemplar os caminhos que ela trilhou para ser o que é. Isso tudo nos remete a um estado emocional muito belo, nos coloca em catarse diante da contemplação da beleza da natureza. É uma coisa que nos preenche emocionalmente. É uma terapia que nos dá forças para evoluirmos.
Então meus amigos deixo algumas imagens da vida selvagem para vocês contemplarem!