A seguir vou postar uma pequena crônica que compus há um bom tempo atrás, que reflete o sentimento de luto por esse grande homem que nos deixou hoje ela se chama “Saudade de nossos heróis” e também é uma homenagem aos sentimentos de seus familiares que hoje passam por essa terível dor.
Fica aí então essa breve e singela homenagem para o que pra mim é um dos maiores conjuntos de mente e coração juntos. Uma coisa que raros conseguem unir sempre. Realamente é admirável o conjunto de racionalidade e sentimentos que tanto andavam de mãos dadas juntos a ele.
Saudade de nossos heróis
Se existe uma dor que dói mais que tudo no mundo essa dor é a saudade
Mas é a saudade daqueles que não voltam mais
Daqueles que não mais ganharemos aquele abraço tão gostoso
Daqueles que não mais desfrutaremos de seus ombros a chorar
Daqueles que não mais podermos beijar
Daqueles que não mais iremos ouvir suas palavras
Daqueles cuja face será uma lembrança ao qual lembramos nos machucamos por não ter-la entro-nos
Daqueles que nos escutavam em todas as horas,
Como dói não mais nos confidenciar-los
Saudade é uma canção que dói na alma
É uma ferida que jamais cicatriza
Saudade heróis é a pior saudade
Heróis não por ter feito algum ato de heroísmo o qual o mundo viu
Heróis da gente
Que foram heróis de nossa alma
Que nos deram a moral para sermos pessoas melhores
Heróis que nos salvaram as nossas vidas com seus conselhos
Heróis que choravam quando a tristeza abatia em nossos corações
Agora a tristeza consome os nossos corações por conta de sua ausência
Heróis os quais nos tiraram muitos sorrisos de nossas faces
Derrubamos hoje por eles nossas lágrimas
Como dói perder um herói
Por mais tempo que se passe sempre doerá as nossas almas
Heróis não deveriam ir jamais
Mas eles se vão
E que fica é o vilão da saudade
Vilão esse que nossos heróis não mais poderão nos salvar
Como dói a saudade
Como és triste esse sentimento
Que faz a nossa alma sangrar cada vez que sentimos
Como gostaria de sentir saudade com alegria
De lembrar os valorosos momentos felizes com nossos heróis
Mas dói demais em saber que não mais desfrutaremos daqueles momentos
Como dói recordarmos de palavras que nunca dissemos
Como dói não ter falado o suficiente o quanto amávamos os nossos heróis
Como dói não ter falado o ultimo “eu te amo”
Como dói ter deixado partirem sem ao menos dizermos pra não ir
Como dói ter deixado partirem sem nos darem um ultimo abraço
Como dói ter deixado partirem sem pedir perdão
Como dói ter deixado partirem sem sermos os últimos a escutarmos a sua voz
Como dói ter deixado partirem sem nos
E como me dói em compor essa crônica
Como gostaria de não ter motivos pra compor ela...
Guilherme Kempoviki Serafim dos Santos/ sábado 4 de julho de 2009
Lindo! Como também deve ser lindo você, com a sua união de coração e mente e ainda a coragem de fazer essa belíssima e rara homenagem. Compartilho, aqui, da sua dor. E, mesmo distantes, te ofereço o meu ombro amigo.
ResponderExcluirRicardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
Obrigado amigo pelos elogios e sua solidariedade
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