Sobre macarronadas e religiões

Quem nunca ouviu algum crente dizer essa velha frase? “Não é a religião que faz mal, são as pessoas, que são delas que praticam o mal, ela não pode ser responsabilizada pelo mal que as pessoas fazem.” ou “ não é a religião que faz mal, mas sim as pessoas que fazem o mal uso delas”

Dizer que religião não faz mal, que o que faz mal é quem pratica ela, ou quem faz mal uso dela é o mesmo que dizer que uma macarronada não engorda, que quem engorda é quem come a macarronada, que, quem engorda é quem não sabe comer-la. E o mesmo vale para a Bíblia, pois a Bíblia é como se fosse a recita da religião e que os crentes falam que não faz mal também e sim que quem faz mal uso delas que é errado. Isso é o mesmo que falar que a receita da macarronada não engorda e sim que faz o uso inadequado dela. Mas não é preciso ser um chef de cozinha para saber que se você não seguir a receita de maneira corretamente essa macarronada, não poderá ser consumida, logo o fim dessa macarronada será o lixo. Também posso fazer essa mesma analogias aos chefs de cozinha que as receitas para cozinheiros. Um péssimo chef de cozinha irá passar uma péssima instrução para seus cozinheiros, assim como lideres religiosos passam o seus ensinamentos para seus devotos.

Assim como a macarronada, a religião já teve seus auges, mas hoje é vista apenas como algo calórico que a cada tempo que passa é visto algo que faz mais mal do que bem. A diferença é que as pessoas não vivem só de macarronadas, as pessoas não comem só um tipo de macarronada, as pessoas comem outros tipos de comida e particularmente acho que cada pessoa tem a sua própria recita de macarronada. Coisa que a religião não permite, ela não permite opções, não permite modificar as “receitas” embora haja várias religiões com “receitas diferentes”. Mas estas não permitem apreciar outras “receitas”. Cada religião acha que a sua que é a correta, que a sua é a verdadeira, que não pode ser alterada. Assim como a macarronada não se sabe ao certo aonde nasceu a primeira macarronada, não se sabe ao certo qual é a macarronada original. É o mesmo com a religião, não se sabe ao certo qual foi a primeira religião do mundo, qual é a “verdadeira” religião, mas todas afirmam ser a “verdadeira”, quando na verdade é uma coisa tão indefinida quanto uma mera receita de macarronada.

Religião nada mais é do que uma macarronada que nunca dá certo, é uma macarronada que por mais que você modifique a receita, jamais você terá uma receita que agrade a todos os paladares, religião pode ser definida como uma macarronada cheio de ingredientes de péssimas qualidades, cujo os chef vendem por preços de restaurantes de luxo, pode até ser boa para muitas pessoas, mas indigesta e desagradável para pessoas mais conscientes de sua saúde. Agora não adianta dizer que religião não faz mal, que bíblias são livros saudáveis e que a culpa de é de quem os levam a mal, quando na verdade são apenas pratos nojentos com receitas de péssimas qualidades. Se esses pratos fossem bons o “o tempero da ciência” faria o homem transbordar saúde, mas infelizmente a ciência é um tempero muito caro para as religiões…

Agora vocês sabem o que dizer quando algum crente vem com essa velha falácia de Não é a religião que faz mal, são as pessoas, que são delas que praticam o mal, ela não pode ser responsabilizada pelo mal que as pessoas fazem.” ou “ não é a religião que faz mal, mas sim as pessoas que fazem o mal uso delas”

Guilherme Kempoviki Serafim dos Santos, 24 de março de 2012