quinta-feira, 15 de março de 2012

A Última Fronteira do Hubble

Em órbita a cerca de 650 quilómetros da Terra, o telescópio espacial Hubble tem sido a nossa janela mais importante para compreendermos a formação das estrelas. Foi um instrumento fundamental ao fornecer informação sobre a existência dos buracos negros e capturou a extremidade cataclísmica de estrelas distantes e maiores do que nosso próprio Sol. O telescópio Hubble fez com que uma teoria de longa data sobre a existência do Universo fosse posta em causa, uma vez que mostrou a expansão cada vez mais rapidamente do Universo, o que poderia, por fim, levar à sua destruição. Este telescópio forneceu também as primeiras imagens detalhadas e impressionantes que mostraram como as estrelas se formam a partir de nuvens de gás e de poeira. O Hubble seguiu o rasto de uma super-nova com mil anos que se movia no espaço a uma velocidade de aproximadamente 5 milhões de quilómetros por hora, referido anteriormente por astrónomos chineses no ano de 1054 (Anno Domini). Quando os cientistas focaram Júpiter com o Hubble, puderam ver com atenção e em tempo real o efeito devastador de um cometa que colidiu com este planeta maciço. Mas o telescópio de 12 toneladas perder-se-ia para sempre à medida que se movia em espiral, lentamente, em direção à Terra; os astronautas viajaram de novo até ao espaço para repararem o telescópio antes de este ter deixado de funcionar e ser enviado de volta para a Terra..

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