quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Luto para um herói - Christopher Hitchens

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A seguir vou postar uma pequena crônica que compus há um bom tempo atrás, que reflete o sentimento de luto por esse grande homem que nos deixou hoje ela se chama “Saudade de nossos heróis” e também é uma homenagem aos sentimentos de seus familiares que hoje passam por essa terível dor.

Fica aí então essa breve e singela homenagem para o que pra mim é um dos maiores conjuntos de mente e coração juntos. Uma coisa que raros conseguem unir sempre. Realamente é admirável o conjunto de racionalidade e sentimentos que tanto andavam de mãos dadas juntos a ele.

Saudade de nossos heróis

Se existe uma dor que dói mais que tudo no mundo essa dor é a saudade

Mas é a saudade daqueles que não voltam mais

Daqueles que não mais ganharemos aquele abraço tão gostoso

Daqueles que não mais desfrutaremos de seus ombros a chorar

Daqueles que não mais podermos beijar

Daqueles que não mais iremos ouvir suas palavras

Daqueles cuja face será uma lembrança ao qual lembramos nos machucamos por não ter-la entro-nos

Daqueles que nos escutavam em todas as horas,

Como dói não mais nos confidenciar-los

Saudade é uma canção que dói na alma

É uma ferida que jamais cicatriza

Saudade heróis é a pior saudade

Heróis não por ter feito algum ato de heroísmo o qual o mundo viu

Heróis da gente

Que foram heróis de nossa alma

Que nos deram a moral para sermos pessoas melhores

Heróis que nos salvaram as nossas vidas com seus conselhos

Heróis que choravam quando a tristeza abatia em nossos corações

Agora a tristeza consome os nossos corações por conta de sua ausência

Heróis os quais nos tiraram muitos sorrisos de nossas faces

Derrubamos hoje por eles nossas lágrimas

Como dói perder um herói

Por mais tempo que se passe sempre doerá as nossas almas

Heróis não deveriam ir jamais

Mas eles se vão

E que fica é o vilão da saudade

Vilão esse que nossos heróis não mais poderão nos salvar

Como dói a saudade

Como és triste esse sentimento

Que faz a nossa alma sangrar cada vez que sentimos

Como gostaria de sentir saudade com alegria

De lembrar os valorosos momentos felizes com nossos heróis

Mas dói demais em saber que não mais desfrutaremos daqueles momentos

Como dói recordarmos de palavras que nunca dissemos

Como dói não ter falado o suficiente o quanto amávamos os nossos heróis

Como dói não ter falado o ultimo “eu te amo”

Como dói ter deixado partirem sem ao menos dizermos pra não ir

Como dói ter deixado partirem sem nos darem um ultimo abraço

Como dói ter deixado partirem sem pedir perdão

Como dói ter deixado partirem sem sermos os últimos a escutarmos a sua voz

Como dói ter deixado partirem sem nos

E como me dói em compor essa crônica

Como gostaria de não ter motivos pra compor ela...

Guilherme Kempoviki Serafim dos Santos/ sábado 4 de julho de 2009

2 comentários:

  1. Lindo! Como também deve ser lindo você, com a sua união de coração e mente e ainda a coragem de fazer essa belíssima e rara homenagem. Compartilho, aqui, da sua dor. E, mesmo distantes, te ofereço o meu ombro amigo.
    Ricardo Aguieiras
    aguieiras2002@yahoo.com.br

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  2. Obrigado amigo pelos elogios e sua solidariedade

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